O surgimento do programa de GD Cinderella, em 1999, trouxe duas inovações marcantes: a primeira foi a possibilidade de criar páginas Web e a segunda os recursos de autoria e validação automática de exercícios. Nesta versão de validação automática já era possível que os objetos de entrada do exercício fossem manipulados e, portanto, preservando o ``dinamismo''.
Comparativamente ao C.a.R., a ferramenta de autoria e validação de exercícios do Cinderella possui mais recursos, por exemplo, permitindo que dicas sejam inseridas quando o aluno não consegue realizar a construção no tempo determinado ou quando este realiza construções pré-determinadas pelo professor.
O processo para criar um exercício no Cinderella exige no mínimo cinco passos: (a) construção do gabarito; (b) criar enunciado e selecionar os objetos de entrada; (c) selecionar os botões a serem disponibilizados para o usuário; (d) criar mensagens de incentivo e seleção dos objetos-resposta; (e) gravar exercício e exportá-lo para HTML. Caso seja necessário inserir dicas, mais passos intermediários são necessários.
A validação automática desenvolvida no Cinderella foi denominada por seus autores de ``verificação automática de teoremas'' (Automatic Theorem Checking). É um método numérico que gera uma ``hipótese'', por exemplo, ``um ponto coincide com outro ponto '', e verifica através de movimentos aleatórios sucessivos se em cada nova posição a ``hipótese'' se mantém. Segundo (), embora este método não seja uma prova formal, testes empíricos mostraram que este método funciona bem na prática.
Da mesma forma que o C.a.R. o uso da validação automática no Cinderella é possível apenas via Web.
Seiji Isotani 2006-10-04