``O problema pode ser modesto, mas se ele desafiar a curiosidade e puser em jogo as faculdades
inventivas, quem o resolver por seus próprios meios experimentará a tensão e gozará o triunfo da descoberta.''
(, )
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O processo de aprendizado pode ser mais efetivo quando o aluno procura resolver, ele próprio, problemas adequadamente propostos. Como bem observa George Pólya (, ): ``A Matemática é a arte de resolver problemas ... e para resolver problemas é preciso resolver problemas''. Sob este ponto de vista, é interessante oferecer ao aluno um bom número de problemas. Mas também é importante que o aluno receba rapidamente o retorno sobre sua solução. Entretanto, se o professor não dispuser de recursos auxiliares, precisará dispor de muito tempo para atender a estas demandas.
Estas demandas, que valem tanto para o ensino presencial quanto à distância, podem ser atendidas por sistemas computacionais que permitam a autoria e a validação automática de exercícios1. Uma das formas mais antigas de suporte à autoria e validação são os sistemas com questões do tipo múltipla-escolha, verdadeiro ou falso, ou de preenchimento de lacunas. Todos estes admitem uma validação rápida e simples, mediante a existência de um gabarito. Devido a esta simplicidade, muitos cursos à distância utilizam estes recursos para analisar o aprendizado de seus alunos (, ,).
A importância da rapidez na apresentação da validação da solução do aluno é destacada, por exemplo, nos trabalhos de (), () e (). Estes trabalhos apontam que uma das principais frustrações dos alunos nos cursos à distância é a limitação ou a falta de uma validação/avaliação imediata.